“COM DEUS ME DEITO E COM DEUS ME LEVANTO.
NA GRAÇA DE JESUS E DO DIVINO ESPÍRITO SANTO”.
Com essas palavras, ajoelhado numa cama simples de família humilde, eu me despedia dos meus pais e agradecia, quase inconscientemente, pelo dia maravilhoso que recebera em bênçãos.
Embriagado de sono, olhar às vezes descrente, querendo dar a volta em mamãe e dormir ligeiro, muitas vezes recitei tal oração sem refletir sobre seu conteúdo. Nesses momentos, minha progenitora doutrinou, em tom de brincadeira, uma oração alternativa, com essas sábias palavras:
- Não deixe que a pressa nem o sono te atrapalhem a falar com Papai do Céu. Não perca a oportunidade de agradecer seu dia a Deus. Quando estiver com muito sono, reze essa oração rapidinha: “- Papai do Céu: Obrigado por tudo! Amém!"
Em sua sabedoria, mamãe me ensinou, desde o início, a diferença entre orar RAPIDINHO ou rezar uma oração RAPIDINHA. Não devemos “conversar com Deus” com pressa. Mas podemos fazer uma profunda e rápida oração. Com o tempo, eu aprendi a colocar a devida pontuação nessa linda, curta e exímia oração.
Experimente acender um palito de fósforo e orar o PAI NOSSO pausadamente, imaginando cada passagem ou frase. Duvido que o fósforo lhe queime os dedos e termine antes da oração. Mas Ela (a oração) terá incinerado suas angústias e incendiado seu coração.
Não importa quão complexo e extenso torna-se o nosso vocabulário ao longo de nossas vidas e quão sábias se tornam nossas expressões verbais e escritas. Importam sim, quão verdadeiras são as nossas intenções e os nossos agradecimentos e quão profundas e conscienciosas são nossas orações.
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