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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

COLCHÕES, SONHOS E VIVÊNCIAS


Colchão de mola?
Brincadeira de bola!
Paquera na escola!
Prova? Cola!

Voltei no tempo,
Tocando o vento.
Lembrando outrora,
Colchão de mola.

Cantiga de ninar,
Vovó que acena.
Dormir na roça,
Colchão de pena.

Céu de estrelas,
Acampamento.
Saco de dormir,
Sabor do vento.

Janeiro na praia,
Agitação.
Colchão de espuma
Amor de verão.

Orar ao pé da cama,
Contar carneiros
Colchão terapêutico,
Mil travesseiros.

Tem ortopédico, de ar, de água.
Tem de fibra, algodão e capim.
Colchão de mola,
Lembranças de mim.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EMBARGOS



Às vezes me mostro altivo! Meus pensamentos me confundem, minha personalidade se enaltece e minha voz se exalta!


Pareço ser raridade na multidão! Uma carpa imperial desfilando no cardume de lambaris! Um canário belga na revoada de pardais! A última Pepsi Cola do Atacama! Meu interior de floresta amazônica parece ter sido acomodado numa caixinha de fósforos.

Minhas pernas vergam, meus ombros arqueiam, meu próprio peso se torna insustentável, e minha empáfia faz minha moral sucumbir.

Uma força sobre-humana me aterroriza, um sentimento de culpa me acomete, meu interior de relógio de pulso parece ter sido acomodado na embalagem de um campanário! Minha voz embarga e minha consciência se restabelece!

Que nossos altos e baixos sejam medidos pela nossa humildade! E nossos embargos sejam lições de vida. E nossa embalagem seja proporcional ao nosso conteúdo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


INGREDIENTES:
01 abóbora (moranga) média 
500 gramas de cubos de peito de frango 
500 gramas de requeijão cremoso.
02 bananas da terra
01 lata de Pelati (tomates sem casca) 
01 cebola grande (branca) 
01 colher de sobremesa de Curry
Pitadas de tomilho, alecrim e estragão
Salsinha, cebolinha, sal e alho, a gosto

PREPARO PRÉVIO:

DA ABÓBORA:
Cozinhe a abóbora em uma panela grande, em água fervente, virando-a constantemente para atingir um cozimento linear.
Abra a parte superior da abóbora, fazendo um corte circular com inclinação próxima de 45 graus, de tal forma que se forma uma TAMPA.
Deixe descansar por 30 minutos antes de abrir.
Retire as sementes e descarte.
Retire parte internas da "carne" da abóbora, inclusive a tampa (reserve), sem exageros para não estragar o fruto nem enfraquecer sua estrutura.
DO FRANGO:
Limpe os cubos de frango, retirando as gorduras e nervuras.
Cozinhe os cubos de frango em manteiga até tomarem uma cor esbranquiçada.
Acrescente alho no centro da panela e deixe fritar por 02 minutos.
Junte sal, curry, tomilho, alecrim e estragão. Mexa bem e reserve. O frango deve ficar branco por dentro e amarelado por fora, porém macio.
DOS OUTROS:
Corte a cebola em cubos pequenos e frite na manteiga até dourar (reserve).
Corte as bananas em retângulos médios e frite suavemente no azeite (reserve).
Corte os "pelati" em pedaços disformes, porém pequenos. Junte-os ao próprio caldo (reserve).




MONTAGEM:
Revista a moranga com 03 folhas GRANDES de alumínio, para dar-lhe resistência no forno.
Espalhe uma leve lâmina de azeite no fundo e nas laterais da moranga.
Espalhe o requeijão cremoso no fundo e nas laterais da moranga.
Triture a massa retirada da moranga com um mixer, até atingir uma mistura homogênea.
Junte o frango, a cebola e os tomates numa frigideira e mexa suavemente.
Junte a massa da moranga e mexa por 04 minutos. Acrescente os temperos verdes.
Deite a mistura sobre o requeijão.
Tampe a moranga e leve ao forno alto por 15 minutos.

SERVIÇO:
Sirva com arroz branco, feijão (não batido) e batatas palha.

Para os vegetarianos, o frango pode ser substituído por camarões ou cubos de cação, mas nesse caso substitua as especiais (tomilho, alecrim e estragão) por uma porção de coentro.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

COMO DEFINIR O AMOR?



Não consigo definir esse sentimento. Mas eu o sinto fisicamente. E é uma sensação indescritível, uma tensão incontrolável. Um curto-circuito que se expande pelos eletrodos do corpo, causando espasmos de incerteza e confundindo os estímulos naturais do comportamento humano.

E é assim que o amor, no seu atrevimento, causa dores de cabeça, arritmia, disritmia, e vários outros casuísmos. Entorpece e enrubesce. Cria rimas, textos, poemas e frases feitas. Espalha-se pelo vento como epidemia de cura.

Certa vez eu ouvi: Se você quer entrar num relacionamento PRA SER FELIZ, não entre! Mas se quer entrar PRA FAZER O OUTRO FELIZ, mergulhe de cabeça! Independente dos reflexos e dos moldes do amor, das formas de amar e de ser amado, AMAR É fazer alguém feliz de verdade.

Entender o AMOR é complexo demais. Não tem manual. Mas um homem há quase 2.000 definiu o amor com maestria. Talvez por ter vivido ombro a ombro com o MAIOR DE TODOS OS HOMENS. Assim o Apóstolo Paulo escreveu na Primeira Carta aos Coríntios:

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha (...) Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (capítulo 13)

Ah, definitivamente eu não sei o que é amor, porque eu talvez não tenha arriscado amar com tamanha intensidade. Mas o busco em cada palavra amiga, em cada frase que eu escrevo, em cada gesto que eu partilho, em cada sorriso trocado e em cada olhar.

Porque de todas as sensações que já provei, o sabor, o cheiro, o contato e o brilho do amor são incomparáveis.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MINHAS PALAVRAS





Tudo parece estar fugindo a cada segundos que passa
E me deixa sem palavras...
Coração bate mais forte, mas continuo sem palavras
Aí, me pergunto: Onde estão... Minhas palavras?


Socorro, não sei nem por onde começar
Mas estou cada vez mais..... Sem Palavras 
Parem tudo. Preciso por minha cabeça no lugar
E aí sim, Procurar.....Minhas palavras! 

Vergonha, sudorese, calafrios.
Coração parece querer sair pela boca
Talvez seja o cansaço da busca..... De minhas palavras

Meu Deus, me desculpe!
Mas com tanto sentimento,  vejo-me sem palavras para expressar
Talvez devesse convidar meus fantasmas, e dizer boa noite
Amanhã encontrarei......Minhas palavras

Talvez se eu dormisse ao embalo de Morfeu.
Ou embarcasse nos voos de Peter Pan.
Será que eles me levariam?

Primeiro descansar, refletir, respirar e suspirar.
E com toda certeza.... Minhas palavras irei encontrar.


Estou de verdade atônito. Nem consigo mais refletir.
Morfeu me arrasta. Preciso encontrar minhas palavras

Nem mais um segundo. É atras delas que irei já!
Quando não encontro inspiração, eu fico.......sem palavras!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

AMOR INSENSATO


Oh amor insensato que me faz padecer: Não me faça rasgar o peito pra que caibas em mim!

Entre pelos meus olhos, janela menor da minha alma! Pela minha boca, expressão melhor do meu sorriso e da alegria de querer você! Ou pelos meus poros, extensão maior da cobertura do meu corpo que borbulha com sua presença ou sua voz! Entra pela minha libido e me deixa explodir dentro de ti também!

Como saber se é possível te arrancar de mim se já não percebes a diferença entre estar dentro ou fora do meu coração?

Talvez não te agradasse em porções suficientes que te trouxessem até mim. Ou nem me agradasses em proporção adequada que me levasse até você. Quiçá não me encantei por teus olhos ao ponto de querê-los me fitando (sempre). Nem por teu corpo ao cúmulo de senti-lo (hoje).

Só há um lugar no universo onde eu não conseguiria sobreviver: No espaço infinito da tua ausência!