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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

AMOR INSENSATO


Oh amor insensato que me faz padecer: Não me faça rasgar o peito pra que caibas em mim!

Entre pelos meus olhos, janela menor da minha alma! Pela minha boca, expressão melhor do meu sorriso e da alegria de querer você! Ou pelos meus poros, extensão maior da cobertura do meu corpo que borbulha com sua presença ou sua voz! Entra pela minha libido e me deixa explodir dentro de ti também!

Como saber se é possível te arrancar de mim se já não percebes a diferença entre estar dentro ou fora do meu coração?

Talvez não te agradasse em porções suficientes que te trouxessem até mim. Ou nem me agradasses em proporção adequada que me levasse até você. Quiçá não me encantei por teus olhos ao ponto de querê-los me fitando (sempre). Nem por teu corpo ao cúmulo de senti-lo (hoje).

Só há um lugar no universo onde eu não conseguiria sobreviver: No espaço infinito da tua ausência!


2 comentários:

  1. odeio estes caras que se acham poetas sem sê-lo
    mas, vc detona. Adorei a parte do não saber que quer muito ou pra sempre,, mas que é ruim viver sem. A única coisa que não alcanço é a última estrofe porque aprendi que vivemos sem quase tudo. Até sem um pedaço de nós mesmos.

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    1. Quando a gente quer realmente estar do lado de alguém Iara, a ausência ou o distância dessa pessoa nos deixa perplexos, vazios, insensatos, sem ação. Com a sensação de que não podemos sobreviver com integridade e dignidade.

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