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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

------------SEMEANDO LUZ---------------



Não é aqui que eu habito

É entre estrelas do firmamento

Não é no chão que pratico

Voar é o meu argumento

E alço vôos distantes 
Dou asas a imaginações 
E entre mergulhos rascantes 
Eu colho constelações 

Luz própria eu trouxe na testa
Mas é pouca pra minha missão
Eu colho estrelas em festa
Pra luz juntar de porção

É como candeia com lua
Que o brilho pouco ilumina
É como festa de rua
Sem roda de moço e menina

"Quando a noite esconde a luz
Deus acende as estrelas (*)"
Se ao teu brilho não fazes jus
Porque anseias em vê-las?

Espalho estrelas ao vento 
Ansioso por vê-las brilhar 
Mas vejo-te ao relento 
Ansioso por te iluminar 

Por isso as estrelas juntadas 
Pois juntas são mais que um sol 
E espalho-as nas suas calçadas 
Pra não tombares no mal 

E sigo despretensioso 
Garboso mais que ninguém 
Não posso ser orgulhoso 
Lumiando passos de alguém

Texto de: Mozart Boaventura Sobrinho: 21a 23/09/2012
(*) Trecho atribuído a: Padre Fábio de Melo.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SAUDADES




Saudade é prato que se come frio,
É pranto que escorre quente.
É cântico que ecoa vazio,
Nos cantos do coração da gente.

Saudade é como puro ácido,
Corroendo bons sentimentos.
É fogo avançando impávido,
Queimando vãos argumentos.

Sentir saudade é pureza,
Substantivo do amor.
Sinto falta de sua beleza.
Sentir sua falta é pavor.

Saudades de beijar a boca,
Que adorna seu belo semblante!
E se ouço sua voz rouca,
O corpo responde em rompante.

Que saudade mata, é boato.
Alimenta-nos, nessa corrida.
Se saudade matasse, de fato.
Estaríamos mortos, em vida.

domingo, 16 de setembro de 2012

BISCOITOS DE POLVILHO FRITOS (111 anos de receitas da Vovó)




INGREDIENTES:
500 gramas de polvilho
01 xícara (chá) de leite
01 concha de Óleo de Soja
01 colher (sobremesa) de sal
01 xícara (chá) de queijo ralado
06 ovos

MODO DE PREPARO:
Peneire o polvilho e desfaça as bolinhas restantes, friccionadas com a mão contra a grade da peneira. 
Escalde o polvilho com o óleo quente e mexa até obter uma pasta homogênea e quebradiça. Acrescente o sal e o leite e misture. Acrescente o queijo e os ovos e sove bem, até formar uma bola.

Unte a mão com óleo e enrole a massa à mão, formando dedos finos. Frite em Óleo bem quente, virando-os para obter fritura homogênea.

Não se assuste quando os biscoitos "racharem". Mantenha a frigideira tampada, pois a gordura costuma "explodir". Excelente para um fim de tarde com café bem quentinho.


sábado, 15 de setembro de 2012

LOMBINHO ACRIDOCE

 

INGREDIENTES:
01 lombinho médio e magro
01 vidro de molho acridoce
01 xícara de café de azeite
01 xícara de chá de cerveja clara
Alho, sal manteiga e hortelã

MODO DE PREPARAR:
Cortar a hortelã bem fininha. Lambuzar o lombinho com o alho e a manteiga. Fazer uma abertura no centro da carne e alocar a hortelã. Colocar numa sacola de poliéster, Acrescente o azeite e a cerveja, retire o ar, vede e leve ao forno quente por 30 minutos.

Retire, corte em fatias de 03/05mm e deposite numa travessa adequada. Misture o molho acridoce ao caldo do lombinho e despeje sobre as fatias de carne.

Leve ao microondas por 05 minutos, na temperatura média (05) e sirva. Vai bem com arroz branco, feijão, laranja fatiada, salpicão, salada de folhas verdes e picantes.





quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CRÔNICAS DA VIDA REAL: VOVÓ TUTA - 111 anos de paixão!!!


Nem me lembro a época ou a idade exata. Só me lembro das subidas íngremes da minha cidade natal e de como minha casa restava na parte baixa e a casa de vovó na parte alta. Não mais de 10 minutos de caminhada, mas uma eternidade para as perninhas esmirradas de um menino magrelo de mais ou menos 10 anos.

Eu buscava o leite que o bondoso e dócil Tio Severino trazia todos os dias da fazenda. Fruto do seu suor e dedicação, fazendo questão de distribuir um pouco entre os irmãos. Não sei se era uma estratégia, mas Tio Severino trazia da "roça" até a casa de vovó Tuta e, de lá, os irmãos deveriam retirar suas prendas diárias. Uma forma dos netos também visitarem a vovó, porque sempre encontrava os primos por lá.

Eu fazia isso com muito carinho. Não era o leite que me motivava ir e sim a companhia daquela velhinha cheia de energia aos 72 anos. Sua sabedoria, suas histórias e seu fogão de lenha (que somente ela operava).

O tempo foi passando e, embora eu tivesse crescido e já trabalhasse aos 14 anos, ainda "buscava o leite". Costumava ir na hora do almoço (11 horas era tarde pra almoçar com vovó). Arroz de roça, feijão tropeiro, carnes de panela, frango ao molho pardo, legumes refogados. Novidades? Não me lembro! Mas o tempero não requeria novidades: Era inigualável!

Aos 16 eu já tinha um pequeno salário e, àquela época, já me "achava" um quase um adulto e independente. Já subia pra buscar o leite nos fins de tarde. Não pelo compromisso, que normalmente mamãe já tinha buscado durante o dia. Mas pra jogar "escopa" com vovó e pra levar vinho pra ela. Além dos domingos, pra fazer pamonha em família.

Dava-lhe ao menos 03 garrafas de vinho por ano. Mas não bebia junto, afinal Eu era menor de idade. Ela sim, degustava um cálice escondidinha, enquanto se preparava pra me dar uma surra na escopa (jogo de baralho de origem italiana).

O que hoje chamamos conscientemente de "Oficina da Memória", Vovó Tuta e Eu praticávamos quase diariamente, inconscientemente, exercitando o raciocínio matemático exigido pelo jogo e, penso, o raciocínio Ciciliano ou Romano daquele velhinha perfeitíssima e sábia (Conquistar e Dominar; e utilizar artifícios para ganhar, se necessário).

Aos 18 anos saí de casa e fui estudar fora. Mas voltava a Minas ao menos umas 03 vezes ao ano. Saudades da energia de mamãe, das histórias de papai, e da sapiência de Vovó Tuta (e de suas panelas de ferro, na fornalha de lenha). E de tantos outros que ajudaram a formar a minha essência e minhas memórias.


Netos visitando? Biscoitos no forno! Normalmente acompanhados de pães de queijo e café. Biscoitos de polvilho feitos na hora. Uma prosa aqui, uma mexida nas panelas, uma ajeitada na lenha e a "reunião" seguia por ali mesmo, com recordações que empolgavam os mais velhos e os mais novos.

Os tempos passaram e as viagens se tornaram menos amiúdes. Buscar o leite já não era tão importante e nem tão necessário. Mas os papos com a vovó sim. Sentar e jogar baralho era imprescindível e provar uma taça de vinho já era permitido.


Vó Tuta nasceu em 13/09/1901 e faleceu em 12/09/2001: Exatos 100 anos!

A família esteve reunida em Minas Gerais entre 07 e 10/09/2001 para algumas comemorações: (i) os 100 anos de vida de Vovó, (ii) 50 anos de vida religiosa de uma de suas filhas, (iii) 25 anos de casamento de meu irmão; e (iv) meus 10 anos de casamento.

Eu não retornei com os familiares para Vitória porque mamãe me chamou no canto e me disse: "Dias ruins filhos. Sinto que sua vó não está bem. Se você puder ficar mais uns dias pra me ajudar, eu gostaria, caso sua avó precise. Em 11/09/2001 ocorreu o atentado às Torres Gêmeas e, no dia seguinte, minha querida matriarca cedia ao peso dos anos.


Como tudo que envolveu minha relação com Vó Tuta, sua despedida também teve que ser marcante e, para confirmar nossa conectividade, quis o universo que eu estivesse por perto, pra última despedida. E é assim que HOJE (13/09/12) suas memórias, histórias e legado completam 111 anos.

As grandes obras da humanidade persistem através dos séculos por conta de suas fundações e seus pilares. AS BOAS FAMÍLIAS TAMBÉM!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

TEMPO DE FALAR E TEMPO DE OUVIR


Há tempos de DIZER e tempos de OUVIR. 



Nos tempos de DIZER a gente declama, reclama, observa, interpõe, opõe, discursa. Leva e elava a voz aos quatro cantos e a permite flutuar em todas as direções do vento, tanto quanto viajar nas ondas de rádio e na velocidade da luz. 

Os tempos de DIZER nos acompanham desde a primeira fala até a despedida final. Os tempos de OUVIR começam desde antes de nascer. Neles aprendemos a expressar e a compreender o amor. 

E é assim que, quando crianças, expressamos o GOSTAR por nossos pais, nossos avós e pessoas que nos cuidam, educam e ensinam. Quando adolescentes falamos pra dentro várias vezes, quando deveríamos dizer palavras para o mundo ou apenas para alguém especial. Quando nos achamos maduros distribuímos “te amo” pra uma ou outra pessoa que acreditamos ser única e eterna. E na boa idade aprendemos a devolver emoções, e nos empenhamos em amar sem medidas e de forma intensa, porque compreendemos a profundidade dessa sentimento.

Durante todo o tempo de DIZER vamos experimentando a força e a intensidade do OUVIR, do aprender e do sentir. E entre os grandes momentos de ouvir, há frases curtas, porém absolutamente certeiras e desconcertantes, como: “Estou gostando muito de você!”, "Te adoro", "você é muito especial", "nunca te esquecerei".

E ao ouvir algo assim, é como se as entranhas do universo se abrissem pra receber uma resposta, o ventre da natureza se preparasse pra conceber algo novo e o cosmo respondesse com fogos de artifício, replicando estrelas cadentes no teto do céu, como vaga-lumes celestes. 

Porque a harmonia entre um homem e uma mulher é o segredo guardado na arca da aliança. É a chave das portas da criação divina. É o “elo perdido” entre a ciência, a religião e o inexplicável. Assim mesmo: tão simples de OUVIR quando parece de DIZER!


Autor: Mozart Boaventura Sobrinho

domingo, 9 de setembro de 2012

PICANHA INVERTIDA


INGREDIENTES:
01 picanha maturada

01 colher de sopa de alho triturado
01 colher de sopa de mostarda
01 xícara de chá de cerveja clara
Grill para carnes (tempero)

PREPARO:
Faça um corte interno na picanha, longitudinal, iniciando na parte mais larga e até que a ponta da faca trespasse a parte mais fina. Espalhe alho, mostarda e grill na parte externa e INVERTA a peça, de forma que a parte interna fica do lado de fora. Tempere suavemente a "nova" parte externa, coloque numa sacola de poliester, acrescendo a cerveja, vedando e levando ao forno alto (25/35 minutos).

Retire, fatie, acrescente o caldo, leve ao forno quente por mais 05 minutos e sirva.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

COOKIES DE CHOCOLATE COM CASCA DE BANANA (Chefs experimentais: Otávio Brito, Rafael Arruda e Tiago Pezente Boaventura)

COMO SURGIU:
A ideia era fazer um prato experimental, uma receita saudável com uma visão de aproveitamento de resíduos de alimentos, normalmente descartados nas residências. Um projeto integrado das cadeiras de Física, Química e Biologia do 9o Ano do Centro Educacional Primeiro Mundo, Vitória-ES, onde meu filho caçula estuda e que envolvia outras atividades, além da culinária.

Existem várias opções e idéias na INTERNET, como por exemplo: Bolo de casca de banana, suco de casca de manga, pó de casca de ovo, farinha de casca de maracujá (este último recomendável para combater o diabetes e o penúltimo para reposição de cálcio e combate à osteoporose).

Meu filho mais velho chegou com vontade de comer "banana split" e lá fui eu pra cozinha. Ao descascar 04 enormes bananas prata, reparei na textura e formosura das cascas. Chamei o caçula e propus fazermos cookies de chocolate, porém utilizando as cascas de bananas como ingredientes em substituição a alguma coisa menos saudável da receita original (os ingredientes em AZUL substituíram os ingredientes em VERMELHO).

O resultado é este que vocês podem ver. O prato rendeu 28 coockies, que ficaram com uma leve textura de brownie, ou lembrando as famosas bolachas de rapadura (resistentes, porém pouco crocantes e macios no interior. Os cozinheiros experimentais citados no título desta matéria estão numa média de 15 anos de idade. Não foi suficiente para todos que quiseram saborear (nota máxima em Biologia).



INGREDIENTES
04 xícaras de farinha de trigo
01 colher de chá de fermento em pó
01 colher de chá de sal
01 e 1/2 xícara de chá de manteiga derretida
02 xícaras de açúcar mascavo escuro
01 xícara de açúcar branco
01 xícara de mel
02 colheres de sopa de essência de baunilha
04 cascas de banana prata
02 ovos inteiros
02 gemas
01 02 barra de chocolate ao leite 

01 barra de chocolate meio amargo
1/2 xícara de aveia em flocos grossos

MODO DE PREPARO:
Corte asa barras de chocolate ao leite em quadradinhos. Reserve alguns pedacinhos de chocolate picado e da aveia, para enfeitar o cook antes de assar.

Cozinhe as cascas de banana no mel, com um pouco de água. Pode usar um microondas, em temperatura média, durante 15 minutos. Coloque numa vasilha e triture com um “mixer” até virar uma pasta homogênea.

Em uma batedeira de bolo, coloque o açúcar mascavo, os dois ovos, as duas gemas, a pasta de cascas de bananas, a manteiga derretida, a farinha, o sal e o fermento. Bata tudo até ficar homogêneo.

Junte a aveia e o chocolate picado, misture com uma colher, tampe e deixe na geladeira da noite para o dia, pois a massa deve ficar bem durinha (Não guarde a massa mais do que 1 dia na geladeira, pois pode estragar).

No dia seguinte, unte 02 formas grandes com manteiga e farinha, faça bolas de 4 a 5 cm de diâmetro e dê uma leve pressionada nelas, para ficar mais num formato de disco, não de bola. Deixe um espaço de 02 dedos de distância um cookie do outro.

Coloque alguns quadradinhos de chocolate em cima e salpique com os flocos de aveia pra decorar. Asse em forno pré-aquecido 190 graus por 12-13 minutos apenas (Vão parecer que não estão prontos, mas confie, estarão prontos). Deixe amornar, pois o cozimento ainda continua depois de tirado do forno.

Original: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/19941-cookies-maravilhosos-de-chocolate.html



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CRÔNICAS DA VIDA REAL: "Um Ano e Meio de Namoro!"




Sai pra comprar material de limpeza e outras coisinhas básicas para casa, próximo ao meio-dia. Já passava as compras no caixa, quando toca o celular e segue-se o seguinte diálogo entre meu filho mais velho e Eu:

- Pai, você vai fazer o que hoje à noite??
- Programei nada não filhão, porque?
- É que eu e minha namorada estamos completando 1 1/2 de namoro, e eu queria fazer um jantar pra gente!
- Pode fazer filho!
- Deixa de ser engraçadinho Pai. Estou pedindo pra você fazer pra gente
- Entendi filho. O que você quer que eu faça??
- Pode ser um camarão??
- Pode sim. Pode ser uma massa com camarão??
- Pode sim pai. Aahhh, e uma batatinhas, pode ser?
- Tá forçando não filho?
- Não né pai. Batatinhas combinam com o camarão.
- Que tipo de batatinhas você quer?
- Ingleses.
- Tá zoando né filho?
- Sim pai, estava. Desculpa. Não resisti.
- Ainda quer o camarão e o macarrão filho?
- Não apela pai, você sempre faz piada.
- É verdade. Como quer a batatinha filho?
- Bem feita e gostosa pai.
- Tá zoando de novo?
- Agora não tava. Mas deu vontade. Do jeito que você achar legal pai!
- Batatas coradas filho?
- Se elas não ficarem coradas por causa da ocasião, pode ser.
- Agora você tá apelando. Só não mando comer camarão no restaurante, porque sou eu que pago o cartão.
- Não apela pai. Curte comigo.
- Tá bem filho. Mas me ajuda?
- A fazer os pratos pai?
- Não filho. A não te dar uma porrada por causa da zoação.
- Tá zoando né?
- Lógico filho. Jamais te deixaria com cheiro de camarão numa data dessas.
- Vai fazer ou não pai?

- Apelou filho?
  (silêncio fúnebre)
- Tá bem filho. Vou fazer.
- Obrigado Pai. Te amo!!!

FIM DO DIÁLOGO




terça-feira, 4 de setembro de 2012

RATATOUILLE



INGREDIENTES:
01 berinjela média

02 courgette normais (abobrinha)

04 tomates maçã

01 pimentão vermelho, médio (sem sementes)
01 cebola média
04 dentes de alho
01 colher de chá de tomilho
01 colher de chá de manjericão
01 colher de chá de alecrim
01 colher de chá de páprica
05 folhas de hortelã

01 cálice de vinho tinto
Sal, pimenta e azeite


OS LEGUMES:
Descasque a berinjela e corte em rodelas finas (3mm). Deixe-a em banho de sal grosso por ao menos 02 horas, escorra e lave. Corte 02 tomates,  as abobrinhas e a parte dianteira do pimentão, também em rodelas finas. Reserve-os

O MOLHO:
Corte a cebola em pedaços pequenos. Também 02 tomates e a metade traseira do pimentão em pedaços irregulares pequenos.

Aqueça 04/05 colheres de azeite virgem numa frigideira antiaderente e refogue a cebola, até dourar. Junte o tomate e o pimentão picados, acrescente sal, tampe a frigideira e deixe cozer por 02/03 minutos em fogo brando.

Suba o fogo e acrescente o alho amassado, páprica, tomilho, manjericão,alecrim, hortelã e pimenta. Mexa bem, tampe, baixe o fogo e deixe cozer por 05/06 minutos. Suba o fogo novamente, acrescente o vinho e deixe ferver. Baixe o fogo aguarde mais 02/03 minutos.

Deixe descansar por 05/06 minutos e triture com MIXER, formando um purê ralo.

COMPOSIÇÃO:
Despeje todo o molho numa travessa refratária (oval de preferência), cobrindo-lhe todo o fundo. Em seguida intercale rodelas de berinjela, courgette, tomate e pimentão, cobrindo toda a superfície do molho e toda a parte interna da travessa.

Leve-a ao forno pré-aquecido a 180 graus por 40/50 minutos, coberta por papel alumínio.

ANOTAÇÕES:
a) Algumas variações acrescentam embutidos ao ratatouille, para dar-lhe um sabor de carne.
b) Recomenda-se o cozimento dos legumes em PANELA DE FERRO, para aproximar-se ao máximo do sabor original dos camponeses franceses que inventaram o prato.
c) Não há uma receita RÍGIDA para os componentes, podendo-se variar de acordo com as preferências do paladar e os ingredientes da geladeira.
d) Cenouras, batatas baroa, pepinos, etc são aceitáveis no ratatouille. Porém, esses dois primeiros possuem textura e tempo de cozimento MUITO DIFERENTE dos demais ingredientes.
e) Pode ser gratinado com ricota ou queijos, ao gosto!!!

TEMPO DE PREPARO E RENDIMENTO:
Pronto em 01 hora e 40 minutos (descontado o tempo de repouso da berinjela em sal grosso). Rendimento de 06/08 porções. Recomendo um acompanhamento.





HISTÓRIA:

Introduzida em nosso vocabulário pela animação da Pixar, a palavra Ratatouille significa, em dialeto de sua terra de origem no sul da França, “Comida”. Outro significado que também se dá à palavra é “ragú grosseiro”.

Originalmente o ratatouille compõe-se de pimentão, cebola, abobrinha, berinjela e tomate. De acordo com a tradição, esse prato é feito cozido de forma muito suave, em panela de ferro, e por muito tempo, para que os legumes fiquem impregnados com o azeite e livrem-se de sua água sem, no entanto, grudar no fundo da panela. 


Servido quente ou frio,como acompanhamento ou entrada, o ratatouille (que em francês é um substantivo feminino) multiplica seus sabores sendo preparado na véspera de ser servido. Pode-se igualmente cozinhá-lo durante aproximadamente 2 horas no fogo muito baixo e em seguida no forno também baixo, depois de acrescentar as ervas -tomilho, louro, salsa, alecrim, manjericão...- para obter-se uma espécie de compota de legumes. 

Embora exista uma base tradicional, não há uma regra específica para o ratatouille: sinta-se livre para usar os legumes frescos que tiver à mão como cenoura, ou outras especiarias como azeitonas, páprica, açafrão, uva passa... É o cozimento que fará sucesso. 

O prato provençal (proveniente do Sul da França) adapta-se perfeitamente em pratos como lasanhas, pizzas, quiches e até nhoque. A condição é escorrê-lo bem antes de usar com a massa. Outra boa pedida é pra acompanhar frango, atum, ovos, frutos do mar e carne. O Ratatouille é sempre uma boa alternativa, use e abuse de sua imaginação e bom gosto. 


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

UMA HOMENAGEM APAIXONADA


PRA TI MEU GALO DOIDO, ESCREVI ESSA HOMENAGEM

C - Como ferro que a carne tatua
L - Lição pra filho, de pai
U - Uma paixão que é minha e sua
B - Beleza que tanto me atrai
E - Es das alterosas o glorioso

A - Atlético que me faz delirar
T - Tantas vezes me foste honroso
L - Lembranças por tanto lhe amar
E - Essência da minha paixão
T - Tijolos da minha muralha
 I - Instinto gritar seu refrão
C - Clube Atlético não falha
O- Outrora te vi campeão

M- Meu peito irrompeu alegria
 I - Inquieto, contenho a aflição.
N- Novo grito de grande euforia
E - Ei de ver a vingança atroz
 I - Intenso, vitorioso e feroz.
R - Regateando os adversários
O- Oponde-lhes nossos calvários

G - Golpeie, bique e leve-os ao vexame.
A - Aniquile todos nessa longa jornada
L - Levite com os heróis do certame
O- Ovacionando-nos na arquibancada

F - Fizeste morada no meu coração!
O- Onde fores: campo, várzea ou peneira
R - Revolverei água, pedra ou vulcão
T - Transportando camisa e bandeira
E - Empunhando a minha paixão!




sábado, 1 de setembro de 2012

MAÇÃS EM CALDA



INGREDIENTES:
06 maçãs
100 ml de mel
01 xícara de açúcar

01 xícara de chá de água

MODO DE PREPARO:
Descasque as maçãs, cortando-as em 04 partes iguais e retirando integralmente o miolo.
Numa panela refratária, faça uma calda com o mel, o açúcar e água até ferver. Acrescente os quartos de maçã distribuindo-os uniformemente pela calda. Tampe a panela e deixe cozinhas as maçãs na calda, em fogo baixo.

Mexa levemente durante o cozimento e retire eventuais raspas escuras que podem surgir no processo de caramelização da calda. Retire as maçãs e disponha-as numa doceira, cobrindo-as com a calda.

DICAS:
Coe a calda em coador fino para retirar o máximo de resíduos de raspas e cristais escuros
Se quiser uma calda mais saudável e mais escura substitua o açúcar branco por mascavo.

TEMPO DE PREPARO E RENDIMENTO:
Fica pronto em 45/60 minutos. Rende 10/12 porções.