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quarta-feira, 30 de maio de 2012

QUICHE DE ALHO-PORÓ E RICOTA

Me ocorreu que tenho feito e divulgado pratos sempre focados em carnes, enquanto há pessoas muitos especiais que são vegetarianas. Em homenagem, segue essa quiche deliciosa e super tranquila de fazer, que eu preparei nesta 2a feira à noitinha.




INGREDIENTES
Massa
10 colheres (sopa) de farinha de trigo
½ colher (chá) de sal
3 colheres (sopa) de manteiga gelada
3 colheres (sopa) de água gelada
2 colheres (sopa) de alho poró triturado
2 gemas
Recheio:
1 xícara (chá) de ricota fresca 
1 xícara (chá) de creme de leite fresco
1 alho poró em rodelas (somente a parte branca)
3 colheres de queijo parmesão ralado
4 ovos grandes
Folhas de manjericão a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto


MODO DE PREPARAR:
A massa:
Amasse os ingredientes da massa com as pontas dos dedos até obter uma mistura homogênea. Faça uma bola, coloque numa sacola plástica e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Espalhe a massa com o auxílio de um rolo sobre superfície plana, polvilhada para não grudar (ou com as mãos, alojando as massa entre duas folhas de plástico ou filme). Forre uma forma média com a massa, cobrindo todo o fundo e as laterais. Fure-a bastante com um garfo, de leve, e reserve. (existem fôrmas próprias para quiché, de fundo removível).
O recheio:
Junte numa tigela o creme de leite, a ricota, as gemas, o parmesão, o alho poró triturado e o sal e a pimenta-do-reino (opcional) e misture bem com um batedor de arame. Pode-se usar uma batedeira elétrica, mas ela deixará o creme de leite aerado.
Monte a quiche:

Distribua rodelas de alho poró sobre a massa. Despeje o creme sobre a massa. Acrescente o manjericão e mexa para que ele fique levemente mergulhado no creme. Distribua as rodelas restantes do alho poró na superfície da quiche. Asse em forno médio preaquecido por 40 minutos ou até que ficar dourada. TRANQUE AS PORTAS antes de tirar do forno.




terça-feira, 29 de maio de 2012

Linha do horizonte - Azymuth

LINHA DO HORIZONTE (AZIMUTH) - uma daquelas músicas que marcam a vida da gente, mas que às vezes nem lembramos o nome da canção e nem da banda. Gostoso demais ouvir enquanto o carro corta estrada.

TAVITO - RUA RAMALHETE



Esta também é demais. Suave e gostosa de se ouvir. Boas lembranças da juventude também.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

À MINHA MÃE: Minha rainha, meu orgulho e minha inspiração




(Deuses, homens e divindades passaram por esse mundo e não tiveram muitas opções em suas jornadas. A missão do principal Deles era MORRER por nós e Ele sabia disso. Sua missão é VIVER por nós e nós amamos a forma como você conduz isso! Me coloco em seu lugar, em seus pensamentos, em seu coração Dona Luzia, pra descrever humildemente este poema em sua homenagem)


Nasci assim meio sem senso 
Sem cercas, sem muros, sem rumo.
Mas cresci com sentido denso
Orientando e forjando meu prumo.

Seis irmãos fomos em casa
Seis filhos são minha família
Já todos bateram asa
Só me restou uma filha

Uma filha pra lá de “especial”
É bom ser sempre sincero.
Madalena: Mulher excepcional
Que crio com muito esmero.

O meu tempo não tem frestas.
Conto os segundos às pressas.
Divido entre os cuidados da filha,
A panela, a vassoura e uma ilha.

Minha Ilha é minha propriedade.
Bem no centro da cidade.
Lavo roupa, águo a planta.
Arrumo casa e faço janta.

Quem tem filho tem que zelar
Tamanha a responsabilidade
Nem é preciso apelar
Basta criar na verdade.

Por meus filhos fiz história
Tem arquiteto, contador e letrado.
Ganhei linda dedicatória
Até em tese de mestrado!
MEMÓRIAS DE UM VELHO PAI








Lembro-te de chapéu aprumado
Imitando gato e passarinho
E “corto aquele dobrado”.
Veleidade do seu carinho. 



Carinho que não foi pedido
Ou você que não soube dar
Mas isso agora é passado
Não podemos remediar

Os livros em sua estante
As páginas todas marcadas
Lembranças de cada instante
Leituras sempre inspiradas

Da encomenda de um livro
Que eu buscasse nas livrarias
Que levasse sempre comigo
A certeza que o querias.

Em vida não foste além.
Foi Deus que determinou
Sua vontade, porém
Nem mesmo a morte levou.

Digo-lhe meu pai querido:
Que o livro eu encontrei
Guardei-o aqui comigo
Tu não o viste, eu sei!

Um dicionário catalogado
Das aves desse Brasil
Que um certo Frish inspirado
Num livro reproduziu.

O melhor entre os livros meus
Pra folhearmos com carinho
Meus olhos serão os teus
E minhas mãos, seu caminho.






domingo, 27 de maio de 2012


COSTELA DE PORCO, BATATA INGLESA E ARROZ BRANCO 



INGREDIENTES:
01 costela de porco média
03 batatas grandes
1/2 peito de frango
100 gramas de mussarela
100 gramas de creme cheese
100 gramas de gorgonzola
01 vidro de molho barbecue
01 cebola pequena
01 tomate grande

MODO DE PREPARO:


Asse a costela envolta em papel alumínio (forno alto: de 200/300 graus), até ficar macia e reserve. Uma costela dá 06 cortes "honestos". Peça no açougue uma costela homogênea, bem carnuda e já limpinha, pronta para assar. As travessas que eu uso, de alumínio, têm 30 centímetros internos e uma costela "preparada" encaixa perfeitamente.





Cozinhe as batatas com casca e depois envolva-as em papel alumínio, individualmente, e leve ao forno alto. Abra as batatas ao meio, retirando o centro com uma colher até formar uma "barca rasa"; um leito onde será debruçado o molho. A parte retirada das batatas deve ser acrescentada ao molho. Mantenha as batatas bem quentes.






Corte o frango, o tomate, a cebola e os queijos em cubos e reserve. Refogue a cebola no azeite, acrescente o frango, mexa até dourar e reserve. Refogue os tomates no "fundo de panela" do frango. Acrescente o creme de leite e os queijos, mexendo em fogo baixo até formar uma mistura homogênea. Acrescente o frango. 







Ao passo da preparação do molho, abra o alumínio da costela e das batatas e leve ao forno para grelhar, acrescentando o molho barbecue na costela. 


SIRVA-SE:
Arroz branco à vontade, um corte de costela e 1/2 batata, repleta de molho. Se quiser, corte "tomatinhos uva" ou "tomatinhos cereja" em pequenos pedaços e regue com azeite e molho da costela, pra enfeitar o prato e aguçar o paladar.

sábado, 26 de maio de 2012

A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos (Charles Chaplin)











quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Meu jardim plantado em terra estranha".
(Autor desconhecido)



Como semente lançada ao vento louco da primavera.
Deixo escapar os impulsos de amor e de esperança.
Como natureza abundante, despreocupada, inebriada de felicidade,
planto meu jardim em terra estranha.
Ao ritmo lento da germinação e do primeiro broto.
Compreendo a violência de minha riqueza.
Momentos de êxtase, de alegria, de descobrimento, tenho a certeza da vida que flui.
Admiração, entusiasmo, assombro contínuo!
Tenho a segurança e o orgulho de um novo proprietário.
Declaro-me possuidor indiscutível dos lugares.
Apesar de ser semeador de sonhos e ilusões em terreno alheio.
Porém, um dia, meu hospedeiro chama-me à realidade, declara-me usurpador do solo ocupado.
Exige-me abandonar o espaço fecundo.
Meus frutos, meus legumes, minhas flores brotam num fundamento inóspito.
Quero deixá-lo, sem demorar meu olhar, sem lastimar.
Escondo minha dor sob uma máscara endurecida pelo frio do orgulho.
Quero eliminar todo traço doloroso de meus dias Floridos.
Fazer desaparecer minha flora íntima como tumor maligno.
Depois, com a humildade de um Rei convertido em mendigo; tomo, colho, recolho a superabundância de mim mesmo; devo cavar, cortar às vezes, até arrancar, para tudo levar.
Ao meu hospedeiro desinteressado "NADA DEIXEI".

segunda-feira, 21 de maio de 2012

SUAS AMIZADES VALEM OURO 

Afinidades e coleguismos nascem de simples casualidades. Vão desde a sedução até o desejo. Passam pelo adeus e pelas comparações. Pelos desabafos e os segredos revelados. Até a reconciliação e a confirmação de um desejo incontrolável de ser AMIGO. 

Diferente do que é apenas casual, uma amizade tem que ser estridente, redundante, esfuziante. Não importam as diferenças (idade, credo, cor, aparência), pois quando se encontram ou se revelam, todos sabem e ninguém duvida da sua essencialidade. 


Amizades não florescem somente em terra fértil. Proliferam em pedras, entre espinhos ou sob sol escaldante. Quando maior a provação maior a energia da semente. 

Amizades nascem de comentários, de olhares, de orkuts e de facebooks. Elas brotam e se alimentam de palavras, mas crescem e florescem quando regadas por atos, concretos. Palavras para amigos são como água para vegetais: Tanto a escassez quanto o excesso podem matá-la. Atos as fazem frutificar. 

Amigos trocam farpas, "esporros" e conselhos. Mas também trocam abraços barulhentos e beijos estalados. E não admitem tapas, nem costas, nem desaforos. Um amigo abusa da tecnologia pra se fazer presente, mas tenta não se esquecer dos cartões postais, natalinos e de aniversário. E faz questão de trocar cartas, torpedos, feeds, posts, tweets e todo tipo de mensagens. 

Uma amizade verdadeira não tem “opcionais”. Vem completa de fábrica. Pode mudar o modelo, o torque a potência e o ano de fabricação, mas não muda a utilidade nem a dependência. Amigos até se apaixonam, porque se conhecem pela essência. Mas se calam e escondem sentimentos, ante a mínima possibilidade de deteriorar a amizade. 

Por isso eu digo: Seja fiel àquilo que te conquista e considere OURO cada segundo das suas amizades!

domingo, 20 de maio de 2012

BANCA SATHLER – A BANCA DO ROCK (E às vezes dos Tapas Espanhóis)

A BANCA SATHLER fica no coração da Praia do Canto, no cruzamento das ruas Joaquim Lírio e Chapot Presvot. Local de encontro nos sábados à tarde de uma galera sadia. Originalmente conduzida pelo saudoso Orlando Sathler Filho (o Babá), falecido em 2008, é hoje administrada pelo filho, Fabrizo Cancellieri Sathler, 39 anos. 

Fabrizo é um aficionado em rock. Talvez não haja uma informação sobre rock que ele desconheça: Bandas, álbuns, datas, integrantes e tudo mais. Uma coleção inacreditável de títulos em seus arquivos. É tanta paixão que Fabrizo foi buscar alternativas para exercitar sua paixão e acabou encontrando: Ele é um revendedor de camisetas MARKA DIABO, com estampas das grandes bandas de rock. 

Nossa esquina é frequentada por vários amigos, representantes de famílias como Sarcineli, Melo, Padilha, Ribeiro, Regattieri, Sathler, Boaventura, etc, etc. Ali também que eu conheci, há alguns anos, o amigo Paulo Roberto Aguilhão (Beto), 51, carioca de Nova Friburgo! Gerente de vendas da Nacional Auto Peças, Beto tem uma paixão e Hobby: TAPAS TRADICIONAIS ESPANHÓIS! 

De uma conversa a três (Eu, Beto e Fabrizo), surgiu a ideia de um Bistrô, mas que ainda não saiu do papel. Mas na sua elegância e carisma, Fabrizo nos convida a frequentar e povoar a calçada da BANCA DO ROCK, principalmente nos finais de semana. E é ali que Beto arrisca uns TAPAS ESPANHÓIS pra nós. 

CINCO PERGUNTAS PARA O BETO/FABRIZO

TP: Como surgiu a ideia de fazer tapas? Beto: Por causa da origem da família Espanhola! Meu avô Romão Aguilera adorava cozinhar! Vivia falando e praticando os tapas! Meu pai foi me falando sobre a magia dos tira-gostos! Falecido em 1963, vovó deixou a história, as receitas e a vontade de reproduzir! 

TP: Porque TAPAS e não outra culinária? Beto: Quando tínhamos o espaço da revistaria Sathler, eu queria fazer algo que juntasse a galera! Um ambiente familiar que pudéssemos dividir com esposas, namoradas, filhos, ouvir boa música, bater bom papo! Os tapas são propícios para esse ambiente! 

TP: Existe um folclore que cerca o chamado “fundo de panela”. Quer falar um pouco pra nós? Beto: Qualquer coisa que se leva pra fritar costuma formar uma crosta no fundo da panela. A gente aprende a “soltar” isso com água, vinho, cerveja, creme de leite, espumante, etc. Acaba-se por formar um creme que pode ser acrescentado nos pratos. Pra dar aquela “puxada” no sabor, numa boa. 

TP: Tínhamos a ideia de um bistrô! Lembra? Fabrizo: Éramos sócios potenciais, mas o falecimento do meu pai deixou um legado difícil de ser administrado sozinho! Tive que fechar a revistaria e nosso espaço e público de alavancagem se dispersou! Apesar de ainda conseguirmos juntar uma boa parte deles, como se pode ver agora. 

TP: Visão de futuro? Beto/Fabrizo: Nada fica excepcional sem antes chegar ao fundo do poço. O mundo chegou ao fundo do poço. Estamos na ascendente, rumo ao excepcional. E o Brasil parece estar na ponta desse gráfico. Com toda essa visão de aproveitar o momento para crescimento e lucro, não vejo as pessoas investirem em CONVÍVIO. Eu investiria num negócio que privilegiasse isso: CONVÍVIO DE CASAIS, DE AMIGOS, DE TRIBOS. Tal como estamos fazendo agora e como pensamos no passado: Eu, Você e Fabrízo.
 

Aproveitamos o aniversário de um dos amigos para fazer um TAPA ESPECIAL: Um camarão médio, ao molho de creme de leite fresco, gorgonzola e páprica. Temperamos o camarão ao alho e páprica picando, fritamos no azeite e separamos. Depois aproveitamos o “fundo de panela” e puxamos com creme de leite e acrescentamos o gorgonzola. Uns pãezinhos pra acompanhar. Chamamos de “Camarão do Babá”, em homenagem ao saudoso amigo que já partiu, mas que nos ensinou a arte da amizade e do convívio harmonioso.








quinta-feira, 17 de maio de 2012

SASHIMI MISTO (24 peças)



04 cortes de camurim
04 cortes de salmão
04 cortes de atum
04 cortes de polvo
04 camarões
04 kanis








Leito de cenouras raladas. Gengibre em conserva cortado em tiras e Wasabi. Não esquecer o molho Shoyu e boa diversão.


PARTICULARIDADES:

a) CAMUCIM (ROBALO): Tem a carne branca e magra. É leve e de fácil digestão. Tem pouquíssima gordura e é rico em proteínas de elevado valor biológico. Aporta vitaminas do grupo B que ajudam a manter a pele e o cabelo saudáveis;
b) SALMÃO: De carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3. Favorece o controle do colesterol;
c) ATUM: De cor vermelho escuro intenso é rico em proteínas, vitaminas e minerais, contribui para a formação muscular e previne doenças do coração, face à riqueza em ômega 3;
d) POLVO: Carne clara e bastante consistente, apresenta características nutricionais importantes, pois são ricos em proteínas e sais minerais, e apresentam valores bastante baixos de lipídeos.
e) CAMARÃO: Normalmente rosados, são ricos em proteínas e sais minerais. Possuem também certa percentagem de iodo, Necessário ao organismo humano para combater o Hipotiroidismo, de que resultam o bócio e mixedema.
f) KANI: De cor avermelhada por fora e branco por dentro, é rico em proteína, nutriente importante no cardápio diário, pois participa na composição de hormônios e enzimas e é fundamental para a manutenção do organismo.


http://www.einstein.br/espaco-saude/nutricao/Paginas/peixe-no-cardapio.aspx


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Querença, querência e querer

















Sistematicamente me envolvo, em dimensões de você.
Homeopaticamente transformo (...) meu jeito de bem querer.
Enzimaticamente acelero, reações pra não te afastar.
Volvo, revolvo e seleciono (...) palavras pra te encantar.

É tanta querença querendo, desabrochar pra você!
Que as flores que outrora dei, questionam seu merecer.
E ao ser livro de cabeceira, que as páginas possas folhear.
Eu descubra estrada certeira, que te leve a me namorar.


E o pensamento divaga; saudades que ameaça!
Coração pulsando distante, desprende dessa carcaça!
De tanto medir as léguas, querências até escasseiam!
Saudades pedindo tréguas: Desejos me desnorteiam!

Quisera ter a magia; poder de me transportar
Raiar como luz do dia; em teu corpo me embrenhar.
E na singeleza de um abraço, ser sua primeira alegria
Formar contigo um compasso, pra desenhar euforia!

Autor: Mozart Boaventura Sobrinho

Johnny Cash - You are my Sunshine Original

domingo, 13 de maio de 2012

FELIZ DIA DAS MÃES



Fiz um incurso na vida. Pessoas que conheci. Experiências, competências, ciências. Vi muito. Vivi mais que isso. Convivi com tantos semblantes, tantos corações, tantos sentimentos.

Talvez eu pudesse ser psicólogo, psiquiatra, psico-friend. Talvez eu pudesse ser tudo, mas também seria nada, se meu nascedouro não reconhecesse. Vim de lá, do pequenino mundo que Ela construiu. De um espaço inexistente, onde só a verdade de mãe prevalece. Onde riquezas se multiplicam, sensatez se cultiva em vasos, e valores florescem em quinas. De onde nossas mães nos trazem, só há encantamento. Um mundo irreal que é mágico, perfeito, simplista.

Mas é o mundo verdadeiro que “mamãe” nos pede pra forjar. Nos pede pra viver. Construir. Edificar. Quisera eu ter tido essa visão desde criança, pra edificar diferente.

Mãe não briga: Explica
Mãe não questiona: Dialoga
Mãe não altera: Iguala
Mãe não chora: Acolhe
Mãe não morre: Revive
Mãe não emociona: AMA

Muitos pesquisam, analisam, viajam, divagam. Vários filmes foram feitos sobre a virtude do homem viajar no tempo e no espaço. Muitas variáveis e situações descritas e “folclorizadas”.

Mas o portão estelar existe. Localizado no ventre materno, entre a eternidade e o prazer. Entre os seios, a boca e o ventre. Ali está o portal do tempo. Por onde homens viajarão décadas. Difundirão ciências. Compartilharão verdades. Mas sempre voltarão.  Porque a criatura, referência central "mãe" há de esperar. Íntegra, incólume, perfeita.

Porque Deus depositou em nós o poder da criação. E não há nada que nos aproxime mais D’Ele, do que o sublime ato de recriar a vida. Não há alguém que se aproxime mais de Deus senão a mulher, que carrega no ventre o código, o segredo, o emblema, o enigma, o estigma, o grande mistério ... de ser Deus!

FELIZ DIA DAS MÃ
ES.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CAIRU - SORVETE COM O SABOR DO PARÁ



Tradicional de Belém, a sorveteria CAIRU expandiu como gente grande! Empresa nascida nas mãos do casal Armando José Laiun e Dona Ruth Laiun, aos poucos a família Laiun foi se especializando e expandindo o negócio! Atualmente são os filhos (Ruth, Maria de Nazaré, Armando, Onezima, Vera e  Socorro) que conduzem a empresa. E parecem fazê-lo com simplicidade de quem vende picolé na praia, mas com a competência e zelo de quem tem uma empresa sólida nas mãos! Entrevistei Ruth (simpaticíssima), que me recebeu com o sorriso e o carinho do povo paraense. 

Entre perguntas do tipo familiar, descobrimos "de cara" que um ponto comum: Ruth morou em Vitória-ES até 1980, acompanhando o marido. Tinha mesmo um pouco do espírito "capixaba" naquela mulher sorridente.



INCURSÃO NO PONTO DE VENDA
No quiosque da Estação das Docas eu contei 64 sabores, sendo 06 deles totalmente DIET ( frutas com leite desnatado e aspartame)! Foco concentrado nas frutas tropicais nativas da região: açaí, araçá, bacaba, bacuri, cupuaçu, graviola, mangaba, muruci, sapotilha (ou sapoti), taperebá (ou cajá), uxi, além dos sabores e combinações tradicionais das grandes sorveterias.



Provei o PAVÊ DE CUPUAÇU (cupuaçu, pão-de-ló, castanha do Pará, flocos de chocolate) - Absurdamente delicioso.





O BATE-PAPO:
Cinco perguntar básicas que conversamos:



Como surgiu a ideia? "Em 1963, nosso pai (Armando) comprou um bar, cujo nome era Bar Cairu. Na Travessa 14 de Março, 1570, esquina com a Avenida Governador José Malcher, no Bairro São Brás, em Belém do Pará. Aos poucos ele foi colocando os picolés e retirando a bebida. Até que num certo tempo não era mais um bar e sim uma sorveteria".


Porque CAIRU? "Na verdade, não interferimos na escolha do nome, porque havia sido batizado pelo proprietário anterior a nosso pai e o mantivemos. Mas é um nome de origem TUPI, que representa uma "Árvore de Folhas Escuras". Tem também o Visconde de Cairu, que é herói nacional, e tudo mais que cerca esse nome".

Como são escolhidos os sabores? "Damos preferência para os frutos tropicais, especialmente os frutos da nossa região, que são sabores conhecidos do povo local e sabores que acompanham a gente desde a infância".

Onde são processados os produtos? "Temos uma fábrica própria no Bairro São Brás, onde tudo começou. Como nossa irmã Onezima mora no Rio há cerca de 30 anos, acabamos levando o negócio pra lá também, onde temos outra fábrica no Engenho de Dentro (só sorvetes)"

Qual a visão de futuro? "Atualmente temos 15 lojas espalhadas pela Grande Belém. A idéia é continuar crescendo, mas com a visão de negócio próprio. Começamos com um plano de distribuição, para revendedores, mas sentimos em determinado momento que não tava dando certo. Talvez pelo fato do produto ter saído da nossa mão e não estar sendo vendido pelos nossos empregados, que treinamos com muito carinho. Temos planos de franquia, mas ainda é coisa pro longo prazo".



terça-feira, 8 de maio de 2012

CONTRA-FILÉ AO FORNO (super fácil)

Ingredientes:
01 e 1/2 kg de contra-filé (retangular)
1/2 cebola pequena (cortada em cubos)
01 xícara (de café) de cerveja
01 xícara (de café) de refrigerante cola
01 xícara (de café) de azeite
01 colher (de chá) de açafrão
01 colher (de chá) de curry
01 colher (de sopa) de manteiga
02 dentes de alho triturados




Modo de preparo:
Faça cortes superficiais e transversais (nos dois sentidos) na manga de gordura do contra-filé, de forma que ao dobrá-lo levemente seja possível visualizar vários cubos de gordura recordados e presos à peça.

Faça uma mistura homogênea em sal usando a manteiga, o alho, o açafrão e o curry. Espalhe sobre a peça de carne. Use as próprias mãos para garantir uma cobertura uniforme e leve. Coloque a peça temperada dentro de um "saco de poliéster para fornos". Espalhe os cubos de cebola sobre a mesma e banhe com o líquidos (refrigerante, cerveja e azeite).

Retire todo o ar e lacre o saco de poliéster. Deite-o numa bandeja com água (suficiente apenas para cobrir levemente o fundo e ir secando à medida que a carne é cozida/assada). Faça um pequeno corte na superfície da sacola para permitir que o vapor escape.



Leve ao forno quente (elétrico ou gás) e asse por 20/30 minutos, acompanhando de perto.
Retire separando o molho residual do fundo do saco de poliéster.
Remova a capa de gordura, corte a carne em fatias finas, espalhe um pouco do molho residual e sirva


Cuidados:
1) Acrescente pequenas porções de água à bandeja, para evitar o ressecamento (se necessário);
2) Observe o tempo de forno em função da preferência de uma carne mais tenra ou mais bem passada;
3) Os cubos de cebola podem ficar tostados e a capa de gordura ficar crocante, se o acompanhamento for adequado e constante;
4) A parte superior do saco de poliéster tende a desmanchar ao final do preparo. Tenha cuidado ao retirar a carne para evitar que seja contaminada com pedaços do mesmo.
5) O molho residual da carne ficará com uma boa porção de gordura.






segunda-feira, 7 de maio de 2012

DEUS E A MÚSICA




No início era o caos. O silêncio habitava os arredores da Força Divina. Tudo era complexo, na ausência de todas as coisas. E num sopro de inspiração, num movimento brusco de inquietação, Deus saltou sobre o vazio e rompeu a escuridão. A explosão de luz inundou o universo: NASCEU O SOM!


Os pensamentos da Divindade se materializavam e o caos dava lugar à vida. Os quatro elementos se espalhavam como magia e o nada se transformara em luz, terra, água e ar. A criação foi habitada por insetos, mamíferos, pássaros e outros seres. Os Arcanjos e os Anjos admiravam, mas faltava algo: NASCEU O SER HUMANO!

E o homem viu, ouviu e sentiu: Atônito, pasmado, estupefato. De tão maravilhado com a criação do universo, o homem suspirou profundamente: NASCEU A EMOÇÃO!

A cada descoberta o ser humano sorria e por emoção às vezes chorava. Mas dentro dele crescia uma vontade incontrolável de agradecer, admirar, preservar e perseverar. Em reconhecimento, o universo conspirou e Deus criou a mulher: NASCEU O AMOR!

Homem e mulher seguiram amando e descobrindo. Provando sabores e cheiros e sentimentos. E ao imitarem o ato sublime de Deus, recriaram a vida. Então, a mulher deu a luz a um filho e lhe ensinou todas as coisas: NASCEU O TALENTO!

Faltava perpetuar o amor e selar a aliança entre Deus e o Homem. Em agradecimento por tudo que havia recebido em gratuidade, o homem interpretou a expressão dos animais, aprendeu o canto dos pássaros, ouviu o ruído das rochas, respirou a melodia do vento e materializou o olhar e o sorriso da mulher. Sintetizou, organizou e harmonizou: Foi quando nasceu: ... A MÚSICA!!!
(Autor: Mozart Boaventura Sobrinho)

sábado, 5 de maio de 2012

OMELETE À MEXICANA


Comum ver nos hotéis mexicanos espaços reservados para a preparação de omeletes ,  com variados recheios, combinações, etc. O cliente monta seu prato. Normalmente no café da manhã.

Ingredientes:
04 ovos batidos
01 tomate pequeno
1/4 de cebola pequena
100 gramas de presunto
05 fatias de queijo mussarela

MODO DE PREPARO
Cortar o tomate, a cebola e o presunto em cortes pequeninos. Aquecer 01 colher de sopa de óleo em frigideira refratária. Espalhar uniformemente os ovos batidos no óleo quente, de modo a "parecer" uma panqueca. Acrescentar o tomate, o presunto, a cebola e os temperos verdes (salsinha e cebolinha). Salpicar gotículas de pimenta suave. Cobrir com as fatias de queijo e tampar por 03/05 minutos.  Dobrar a lâmina de ovo com espátulas, de forma a cobrir o recheio.

Serve 02 pessoas (servir quente). Este foi feito agorinha, às 22h. Mas o grande segredo desse prato é que o presunto pode ser substituído por qualquer coisa (frango desfiado, camarão, siri, alho-poró, embutidos picados, peito de peru, queijos, etc, etc, etc.

P.S.: Meio sem tempo pra "elaborar" pratos mais complexos este final de semana. Mas quem disse que o "SIMPLES" não atrai, não é mesmo???


Amanhã um contra-file simplérrimo pra quem tem forno elétrico em casa ou não tem problemas em ligar o forno a gás pra cozer/assar 1k de carne boa.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

ANSIEDADE - ACIDENTE DE PERCURSO


Segundo estimativas da Polícia Federal, uma percentagem representativa dos acidentes de trânsito em rodovias federais ocorrem no FIM DA VIAGEM. Em recente entrevista que assisti, um Policial Rodoviário Federal afirmava que as pessoas relaxam quando estão próximas de atingir seus objetivos de viagem, o que propicia a ocorrência de acidentes ante o relaxamento da vigilância. Provavelmente, os acidentes ocorrem logo depois de uma frase do tipo: "-- Relaxa, estamos quase chegando!".



Não identifiquei nenhum estudo específico sobre esse "possível" fenômeno, mas se ele existe, seria algo como uma "síndrome de meta atingida". Aquele momento em que descuidamos de nossos objetivos ante a certeza "quase inabalável" de que nada pode nos deter rumo ao alvo.


Refletindo sobre a entrevista que assisti e enfocando o assunto, revisitei meu passado e me surpreendi: Várias foram as vezes que acelerei o carro pra "chegar mais rápido". Aquela "reta final' da viagem é tentadora. É desafiadora. É avassaladora. Percorremos centenas de quilômetros com extrema vigilância e atenção para colocar o objetivo em risco nos momentos finais da viagem.

Jorge Sabongi, junho/2004"Vejo pessoas dirigirem na estrada sem o menor cuidado: colando a 140km na traseira de outros veículos, piscando a seta da esquerda para pedir passagem, dando farol para "sair da frente, senão eu passo por cima", colocando em jogo a vida de tantos por uma ansiedade incontrolável. Para chegar 5 ou 10 minutos mais cedo".

Engraçado como esse fenômeno se repete também nas relações humanas. Quanto mais nos convencemos de termos atingido o alvo (ou estarmos muito próximo dele), mais cuidado deveríamos tomar. Mais foco, mais concentração, mais atenção. Mas muitas vezes agimos de maneira adversa, e colocamos em risco longas distâncias percorridas em relacionamentos duradouros. Amores, amigos, familiares são colocados à mercê de nossos aceleradores de sentimentos, por puro imediatismo. Proteja quem você ama dando a si mesmo maturidade, discernimento, calma e ponderação.

Uma relação duradoura não se constrói com ansiedades. Todo relacionamento humano é uma "viagem única". Uma excursão espetacular pelas virtudes e defeitos de outrem. Não é uma viagem de negócios nem de fim de semana ou feriado. É, sim, um interminável passeio de férias, do qual queremos colher lembranças pra toda vida. Com a ansiedade natural de quem quer chegar (pra ficar), mas sem acidentes fatais de percurso.

Autor: Mozart Boaventura Sobrinho

quarta-feira, 2 de maio de 2012


A DIVERSIDADE DO COLORAU

Não há muito mais para se dizer sobre o processo de montagem de uma deliciosa “Moqueca capixaba”, ou seus componentes. Já comentei que: 

>> Peixes, camarões e lagostas: os segredos são o frescor e o tempo de cozimento; 
>> Cebolas: médias, bem picadinhas e douradas ao óleo; 
>> Tomates: maduros, firmes e bem picadinhos; 
>> Coentro: Fresco e acrescentado na reta final do cozimento. 
>> Resta-me falar sobre dois elementos: A PANELA DE BARRO e o COLORAU

Sobre a PANELA falarei em momento oportuno. depois de discutir a ciência com as famosas paneleiras do Bairro Maruípe, outrora alojado à beira do manguezal da Baía de Vitória, próximo à Universidade Federal do Espírito Santo. 

Por hora apresento uma coletânea de informações sobre o COLORAU, esse importante e indispensável colorífico que utilizamos na preparação da moqueca, para dar cor e influenciar no sabor. Não há moqueca capixaba sem colorau, mas vale a pena observara como (e o quanto) esse fruto é largamente utilizado na medicina, na cosmética e nas tradições culturais.






Urucum, urucu, açafroa, colorau são os nomes populares de Bixa Orellana (nome científico), da família botânica Bixáceas. Seu nome vem do tupi uru-ku, que significa "vermelho". Seus corantes são chamados de orelina (o amarelo) e de bixina (o vermelho). 

É uma planta originária da América do Sul, encontrada por quase todo Brasil, principalmente na região amazônica. Os frutos são cápsulas armadas por espinhosinhos maleáveis, que se tornam vermelhas, quase roxas, quando maduras. Então, abrem-se revelando pequenas sementes dispostas em série. É dessas sementinhas que sai a tinta – é preciso amassá-las para se obter o pó que denominamos “colorau”, normalmente processado em pilões de madeira, em processo rudimentar. 

Seu pigmento vermelho usado é usado pelas tribos indígenas brasileiras e peruanas como corante e como protetor da pele contra os raios solares intensos. Também há referências de seu uso para evitar picadas dos mosquitos. Há também o simbolismo de agradecimento aos deuses pelas colheitas, pesca ou saúde do povo. 

Usado amplamente na indústria alimentícia como corante de diversos produtos. O urucum iauanauá é usado na fabricação de um batom especial, vendido na Europa e nos Estados Unidos como produto genuinamente natural e de alta qualidade. Também vem sendo testado num tipo específico de condicionador de cabelo. Chá das sementes tem bom efeito nos males do coração, prisão de ventre, hemorragias, afecções do estômago, como expectorante e males do peito. O pó é digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor e antibiótico, agindo como antiinflamatório para contusões e feridas. As sementes são expectorantes, utilizadas em moléstias do peito. O urucum também é utilizado para afecções do coração. É contra veneno da mandioca brava, antídoto do ácido cianídrico e prússico. (Fonte: Livro Plantas Medicinais e EMBRAPA). 

O colorau brasileiro é atóxico, diferentemente de outros como o açafrão (causa euforia e estado de inconsciência). O pó da semente é um bom condimento para dar cor ao arroz e indispensável na preparação da moqueca (ou MUQUECA, como também dizemos aqui).



terça-feira, 1 de maio de 2012

FANATISMO - FAGNER E ZECA BALEIRO


FANATISMO (autora: Florbela Espanca)






Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida.
Passo no mundo, meu Amor, a ler.
No misterioso livro do teu ser.
A mesma história tantas vezes lida!

Tudo no mundo é frágil, tudo passa.
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!
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“Quem me dera encontrar o verso puro, o verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!” - Florbela Espanca

Flor Bela de Alma da Conceição Espanca (Florbela Espanca) nasceu em Vila Viçosa em 08 de Dezembro de 1894 e faleceu em Matosinhos, em 8 de Dezembro de 1930. Foi uma poetisa portuguesa e sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuada, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo (fonte: Wikipédia).