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segunda-feira, 28 de maio de 2012

À MINHA MÃE: Minha rainha, meu orgulho e minha inspiração




(Deuses, homens e divindades passaram por esse mundo e não tiveram muitas opções em suas jornadas. A missão do principal Deles era MORRER por nós e Ele sabia disso. Sua missão é VIVER por nós e nós amamos a forma como você conduz isso! Me coloco em seu lugar, em seus pensamentos, em seu coração Dona Luzia, pra descrever humildemente este poema em sua homenagem)


Nasci assim meio sem senso 
Sem cercas, sem muros, sem rumo.
Mas cresci com sentido denso
Orientando e forjando meu prumo.

Seis irmãos fomos em casa
Seis filhos são minha família
Já todos bateram asa
Só me restou uma filha

Uma filha pra lá de “especial”
É bom ser sempre sincero.
Madalena: Mulher excepcional
Que crio com muito esmero.

O meu tempo não tem frestas.
Conto os segundos às pressas.
Divido entre os cuidados da filha,
A panela, a vassoura e uma ilha.

Minha Ilha é minha propriedade.
Bem no centro da cidade.
Lavo roupa, águo a planta.
Arrumo casa e faço janta.

Quem tem filho tem que zelar
Tamanha a responsabilidade
Nem é preciso apelar
Basta criar na verdade.

Por meus filhos fiz história
Tem arquiteto, contador e letrado.
Ganhei linda dedicatória
Até em tese de mestrado!

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