Traduzir esta página

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ENTRE XÍCARAS, COPOS E CANECAS (...) A identidade de muitas famílias


São cores. Que euforia

Meu coração se enche de graça
Quando os vejo sujos na pia


Uma xícara, um copo e uma caneca
Pra colorir a refeição matinal
Pão, bolo, biscoito ou panqueca
Café com leite, frutas e cereal

- Uma cor para cada fedelho!
Decidiu a mulher que eu venero
Um Azul, um Verde e um Vermelho
Escolhidos com carinho e esmero


São  cores? Eu vejo mera pureza
E me pego entoando orações
Prenúncio de família à mesa


Da infância à adolescência
Acompanhando os meus três
Aos poucos perdendo a inocência
E as cores e o brilho talvez

Conquanto "antigo apetrecho"
Têm lugar certo e acomodação
Pois invariável é o desfecho
Que os donos os queiram à mão


São  cores? Eu Não diria
É mais uma identidade
Da família que a gente cria
Exemplos sem vaidade
Motivos de muita alegria.



(OBSERVAÇÃO: Pouco tempo depois do nascimento de nosso filho caçula, MEG quis comprar um conjunto para café para os meninos. E escolheu as cores de acordo com as preferências de cada um. Embora esses conjuntos existam até hoje, surrados e desbotados pelo uso e pelo tempo, e os "meninos" já não sejam meninos, eles ainda os utilizam como se tivessem sido presenteados hoje. Respeitam e não misturam as cores entre si. Como uma identidade familiar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário