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segunda-feira, 24 de março de 2014

Do FAUSTO ao CHÃO DE ESTRELAS


Por-de-sol de candeia
Brilho refletido no mar
Colho estrelas na areia
Louco pra te encantar

Ao longe horizonte pintado
Vermelho cedendo ao breu
Desejo descontrolado
Que o céu fosse meu e seu

Esse céu de estrelas cintilantes
Que ao dia nos dão calotes
(Não querem ser coadjuvantes)
Mas à noite são teus holofotes

Do céu me desligo açodado
Quero amar-te sobre cetim
Lingeries em sonho acordado
Jogadas no chão para mim

Corpos ardendo em chamas
Kama Sutra parece um treino
Jamais habitar outras camas
Nosso leito é o nosso reino

Zarpando de afável crepúsculo
Pelos céus tripulei contigo
No leito me fizeste maiúsculo
Em seu colo finquei meu abrigo

No hoje fausto de nosso domínio,
É que exerço este doce fascínio!
Se Porvir, a lua nas frestas sugerir perigo
Em chão de estrelas repousarei contigo

(Autoria: Mozart Boaventura Sobrinho)

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