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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A MULHER E A FLOR



Todos os dias uma nova flor se abre. Milhões delas. De todas as cores, formatos e tamanhos. Odores, textura, sabores e sensualidade. Florescem nos lugares mais acessíveis, mas também nos mais inóspitos. No rasteiro das areais e nas copas da árvores. Na superfície das águas e nos cumes das montanhas.


Não se abrem somente porque a natureza precisa de beleza, de cores e de encantamento. Não se abrem porque a flor é vida, é recriação e procriação. Não se abrem exclusivamente pros colibris, ou pras abelhas, vespas, borboletas, mariposas e outros insetos.

As flores não se abrem por VAIDADE ou por LUXÚRIA. Mas por HUMILDADE e DESAFETAÇÃO. Por INOCÊNCIA E CANDURA. Porque a vida só explode diante das vestes de suas pétalas, descortinando as lindas formas femininas de suas sementes.


Uma flor não se abre porque a natureza lhe fez com a querença de, um dia, ser mulher. Mas ela se abre porque, todos os dias, todas mulher merecem uma flor.

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