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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

..................BEM DENGOSA...................



Bem dengosa ela desperta, 
Seda no corpo repousa. 
O pouco espaço lhe aperta 
Roupa curta ela ousa. 

Pro trabalho se vai freqüente. 
O tempo lhe rouba o descanso. 
O dia lhe pede que enfrente, 
O nunca de um riacho manso. 

Outubros, novembros e natais 
Passam ao tom da primavera 
Flores, frutos e chacais 
Inundam o espírito da fera. 

A noite lhe cai sobre o ombro 
A casa se torna um refúgio 
Um banho e o corpo tomba 
Caetano toca o prelúdio. 

Um leve deguste apronta 
a fome do corpo ela esquece. 
O sono sua altivez afronta 
Entre sonhos vivos, adormece. 

Um novo dia se avizinha 
O descanso lhe cairia bem. 
Sonhar um dia de Rainha 
Acordar como uma também.








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