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domingo, 20 de maio de 2012

BANCA SATHLER – A BANCA DO ROCK (E às vezes dos Tapas Espanhóis)

A BANCA SATHLER fica no coração da Praia do Canto, no cruzamento das ruas Joaquim Lírio e Chapot Presvot. Local de encontro nos sábados à tarde de uma galera sadia. Originalmente conduzida pelo saudoso Orlando Sathler Filho (o Babá), falecido em 2008, é hoje administrada pelo filho, Fabrizo Cancellieri Sathler, 39 anos. 

Fabrizo é um aficionado em rock. Talvez não haja uma informação sobre rock que ele desconheça: Bandas, álbuns, datas, integrantes e tudo mais. Uma coleção inacreditável de títulos em seus arquivos. É tanta paixão que Fabrizo foi buscar alternativas para exercitar sua paixão e acabou encontrando: Ele é um revendedor de camisetas MARKA DIABO, com estampas das grandes bandas de rock. 

Nossa esquina é frequentada por vários amigos, representantes de famílias como Sarcineli, Melo, Padilha, Ribeiro, Regattieri, Sathler, Boaventura, etc, etc. Ali também que eu conheci, há alguns anos, o amigo Paulo Roberto Aguilhão (Beto), 51, carioca de Nova Friburgo! Gerente de vendas da Nacional Auto Peças, Beto tem uma paixão e Hobby: TAPAS TRADICIONAIS ESPANHÓIS! 

De uma conversa a três (Eu, Beto e Fabrizo), surgiu a ideia de um Bistrô, mas que ainda não saiu do papel. Mas na sua elegância e carisma, Fabrizo nos convida a frequentar e povoar a calçada da BANCA DO ROCK, principalmente nos finais de semana. E é ali que Beto arrisca uns TAPAS ESPANHÓIS pra nós. 

CINCO PERGUNTAS PARA O BETO/FABRIZO

TP: Como surgiu a ideia de fazer tapas? Beto: Por causa da origem da família Espanhola! Meu avô Romão Aguilera adorava cozinhar! Vivia falando e praticando os tapas! Meu pai foi me falando sobre a magia dos tira-gostos! Falecido em 1963, vovó deixou a história, as receitas e a vontade de reproduzir! 

TP: Porque TAPAS e não outra culinária? Beto: Quando tínhamos o espaço da revistaria Sathler, eu queria fazer algo que juntasse a galera! Um ambiente familiar que pudéssemos dividir com esposas, namoradas, filhos, ouvir boa música, bater bom papo! Os tapas são propícios para esse ambiente! 

TP: Existe um folclore que cerca o chamado “fundo de panela”. Quer falar um pouco pra nós? Beto: Qualquer coisa que se leva pra fritar costuma formar uma crosta no fundo da panela. A gente aprende a “soltar” isso com água, vinho, cerveja, creme de leite, espumante, etc. Acaba-se por formar um creme que pode ser acrescentado nos pratos. Pra dar aquela “puxada” no sabor, numa boa. 

TP: Tínhamos a ideia de um bistrô! Lembra? Fabrizo: Éramos sócios potenciais, mas o falecimento do meu pai deixou um legado difícil de ser administrado sozinho! Tive que fechar a revistaria e nosso espaço e público de alavancagem se dispersou! Apesar de ainda conseguirmos juntar uma boa parte deles, como se pode ver agora. 

TP: Visão de futuro? Beto/Fabrizo: Nada fica excepcional sem antes chegar ao fundo do poço. O mundo chegou ao fundo do poço. Estamos na ascendente, rumo ao excepcional. E o Brasil parece estar na ponta desse gráfico. Com toda essa visão de aproveitar o momento para crescimento e lucro, não vejo as pessoas investirem em CONVÍVIO. Eu investiria num negócio que privilegiasse isso: CONVÍVIO DE CASAIS, DE AMIGOS, DE TRIBOS. Tal como estamos fazendo agora e como pensamos no passado: Eu, Você e Fabrízo.
 

Aproveitamos o aniversário de um dos amigos para fazer um TAPA ESPECIAL: Um camarão médio, ao molho de creme de leite fresco, gorgonzola e páprica. Temperamos o camarão ao alho e páprica picando, fritamos no azeite e separamos. Depois aproveitamos o “fundo de panela” e puxamos com creme de leite e acrescentamos o gorgonzola. Uns pãezinhos pra acompanhar. Chamamos de “Camarão do Babá”, em homenagem ao saudoso amigo que já partiu, mas que nos ensinou a arte da amizade e do convívio harmonioso.








4 comentários:

  1. grande Mozart,agradeço as palavras em relação ao meu saudoso Babá e as considerações em relação a banca e ao rock.Gosto da boa música,não apenas de rock como sabes.Blues,jazz,mpb tudo tem seu lugar.Tento é mostrar pra quem não conhece que não precisamos engolir esse lixo que nos é enfiado goela abaixo.Espero que consigamos realizar nossos sonhos e poder sempre contar com os amigos do nosso lado.Alguém lá em cima estará fazendo algo por nós.abraços e a casa é sempre nossa.

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    1. É um prazer Fabrizo, poder escrever sobre as coisas que gostamos. Especialmente você, que é um 1/2 irmão. Espero que tenhas gostado da "matéria". Demorou mais saiu (rsrsrs).

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  2. Realmente a banca tem uma variedade maravilhosa de coisas mas o filho do grande Orlando não é nada comerciante, receber um retorno de bom dia é muito.

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    1. É uma observação interessante. Talvez um aspecto que deva ser levado ao conhecimento dele e trabalhado. Pessoas mais próximas (como eu) podem não perceber isso tipo de coisa. Quando o convívio é mais longo podemos perder criticidade sobre o comportamento, atendimento, cumplicidade, e acabar não percebendo se nossas necessidades de consumidores estão sendo satisfeita. Ou se apenas aceitamos o comportamento de nossos amigos sem perceber eventuais defeitos.

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